por Maria Pia, colunista ONNE
Descubra os benefícios dessa delícia picante!Quem coloca a pimenta no dia-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas – benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência. Uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.
A pimenta contém a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que dá a ela o gosto ardido, que faz com que a pimenta seja benéfica à saúde. A capsaicina atua em várias áreas do corpo: alivia dores de cabeça, controla os níveis de glicose no sangue, aumenta a capacidade pulmonar e ajuda no tratamento da rinite alérgica.
Cientistas do Cedars-Senai Medical Center, nos Estados Unidos, divulgaram pesquisa que confirma os poderes da pimenta no combate ao câncer de próstata.
A pimenta tem até 6 vezes mais vitamina C que a laranja, o que a torna um forte antioxidante no combate ao radicais livres. Também contem licopeno, que protege as artérias e a próstata, fonte de betacaroteno. Ela pode ser aliada das dietas. Neste caso a capsaicina participa com o aparelho digestivo do processo de quebra dos nutrientes dos alimentos, fazendo com que ele trabalhe duro, gaste energia e, desta maneira consuma mais e mais calorias. Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro come muito pouco.
Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa. Mesmo assim, ela deve ser consumida com cautela por pessoas mais sensíveis, com tendência a problemas de gastrite, úlcera e azia, pois pode piorar a sensação dos sintomas.